Finalmente a sexta-feira havia chegado. Embora Lilia, Yasmin e Horjana saíssem todo fim de semana, esse seria diferente. Roeram as unhas para que esse chegasse. Seria a primeira vez que viajariam sozinhas, iam para Campinas acompanhar de perto o show da banda do namorado de Horjana. Claro que inventaram para os pais uma desculpa qualquer. Passaram o dia se arrumando, tentando controlar assim, um pouco tamanha excitação.
As três eram assim inseparáveis, na escola os professores as apelidaram de trio parada dura, viviam juntas aprontando, rindo, compartilhando momentos. Logo no primeiro ano em que se conheceram, fizeram um pacto, desses até meio infantil para selarem uma amizade eterna, prometendo umas à outra que nada as separaria. E realmente foi assim durante, os cinco anos de amizade que já tinham.
A noite chegou, as três estavam reunidas na casa da Lilia, quando ouviram o som da buzina tocando. Saltaram alegres, correndo para o lado de fora. Ao verem, porém quem buzinava em um primeiro momento se decepcionaram. Era Henry, e não o Mex, o garoto que as levaria para Campinas.
Henry ao ver as três garotas com cara de ansiedade e dasapontamento, não deixou escapar um pequeno sorriso em sua face.
- Calma meninas, como o carro do Mex ia com todos os equipamentos da banda. Ele pediu que eu as buscasse. Então todas prontas para irem?
As meninas animadas novamente subiram no carro do Henry. O início da viagem foi silenciosa, apenas o som do carro tocando o bom e velho heavy metal, que todos apreciavam. O garoto ia tendo flashes de quando conheceu as meninas. A primeira que conheceu foi Horjana, e de imediato ficará encantado com sua beleza. Seus cabelos castanhos claros, um pouco curtos, cacheadinhos; olhos pequenos quase não davam para perceber quando estavam abertos, era magra, mas bem distribuída onde tinha que ser. Logo a garota apresentou suas amigas, tão belas quanto. Lilia era baixinha, um corpo bem definido, cabelos longos, loiros e ondulados, e Yasmin tinha um corpo de modelo de passarela, branquinha, cabelos repicados, lisos e pretos. Realmente um trio de beleza pura, por onde passavam, sempre tinham uma legião de garotos atrás. Elas já haviam ficado com alguns amigos, mas nunca notaram direito Henry, o consideravam apenas um bom amigo. Isso despertava raiva no garoto, que sempre planejou uma forma de se vingar, porém nunca executou nem um plano.
No meio do caminho Henry entrou por uma estradinha de terra, que os levaria para uma cabana no meio do mato. Lugar que descobrirá fazia alguns meses. Foi no dia que soube que Horjana ficará noiva de Renato. Sentiu-se traído, a amava tanto, não sabia como ela poderia casar com outro alguém. Claro que a menina nem sonhava com esse sentimento dele por ela, mas mesmo assim ele sentia-se injustiçado. Nesse dia então pegou seu carro, e saiu andando sem rumo, até descobrir esse lugar onde as levaria. As três estranharam ao ver a estradinha de terras, totalmente sem iluminação. Lilia então, a mais desconfiada, já foi logo questionando:
- Onde está nos levando?
-Um amigo meu irá conosco, passarei na cabana onde ele mora. O lugar pode parecer meio primitivo para vocês, mas ele é uma pessoa legal.
Sossegaram diante a resposta do Henry. Quando finalmente chegaram a tal cabana, todos desceram do carro. O lugar era totalmente deserto, sem o mínimo de modernidade, nem luz elétrica existia ali. A fraca luz que existia, era um pequeno lampião pendurado na porta de entrada.
- Que horror! Estou me sentindo em um filme do Zé do Caixão- disse Yasmin.
As meninas riram. Henry bateu na porta, que logo foi aberta. Viram então um homem que aparentava ter uns quarenta anos, cabelos grisalhos, uma barba rala no rosto. Suas vestimentas, uma cala social preta, e camisa preta, com uma gravata vermelha. Parecia mesmo um ser maligno de um filme de terror.
- Então podemos ir?
- Calma Lilia, me deixe apresentar... esse daqui é Hilbert.
- Oi meninas, quero convidá-las a entrarem em minha humilde casa.
- Seria um prazer, mais vamos nos atrasar para o show do meu namorado!
- Não iremos não, ainda ta cedo Horjana. Vamos entrar um pouco.
As meninas sem alternativas entraram na casa então do amigo de Henry. A decoração da casa completava bem o cenário trash que Yasmin havia comentado. Espelhos grandes por todos os lados, com teias de aranha, e alguns morcegos de plásticos pendurados pelo teto. A luz de dentro, era apenas das chamas das várias velas espalhadas pela casa toda.
Assim que as meninas já estavam do lado de dentro, sentiram calafrios. O lugar era estranho, tão estranho, assustador. A vontade que tinham era de saírem correndo, sem nem olhar para trás.
Henry e Hilbert pediram licença um minuto, e entraram no interior do próximo cômodo da casa. Elas estavam tão incomodadas naquele lugar que nem tiveram coragem de sentar no sofá de camurça preta que estava ali, ou talvez nem tivesse reparado.
- Quero logo ir embora daqui- sussurrou baixinho Lilia.
Antes que as outras pudessem responder qualquer coisa, as velas se apagaram. A escuridão ficou total, não conseguiam enxergar um palmo adiante. Em um impulso as três gritaram ao mesmo tempo e se deram as mãos. Zunidos estranhos começaram a circular, como se fossem pequenos gritos abafados.
- Mas o que é isso? Yasmin, Lilia, vamos dar um jeito de sair daqui.
-Não, fiquem aqui. Eu vou até o outro cômodo procurar Henry e pedir para darmos o fora desse lugar assombrado.
Yasmin então soltou a mão das amigas, e mesmo no escuro tentava caminhar. Ia andando a passos lentos, com a mão na frente para evitar trombar em alguma coisa. Quando finalmente chegou ao seu destino, sentiu que alguém se aproximava dela.
- Henry?
Ninguém respondeu apenas a pegou pelos cabelos, a puxando mais para perto. Yasmin ia gritar, porém não teve tempo, uma faca já fazia um enorme corte em seu pescoço, e seu corpo morto tombava ao chão. Assim que ela fora morta, no cômodo da casa aonde se encontrava as outras amigas, as luzes das velas, misteriosamente se acenderam novamente. Uma olhou para a outra.
- O que será que está acontecendo?
- Deve ser alguma brincadeira do Henry para nos assustar Li, vamos procurar Yasmin esair daqui.
As duas então seguiram o mesmo caminho que a pouco a amiga tinha feito. Lilia então tropeçou, só assim olhando para o chão, e foi então que gritou. Um grito que ecoou por todas as paredes daquele lugar. Grito de dor, medo e desespero. Com o grito Horjana também olhou, e embora tenha ficado em silêncio sentiu a mesma agonia aflorar sobre sua pele. Ali caído ao chão, o corpo de Yasmin ensangüentado.
- Meu Deus! O que é isso Horjana?
- Esse amigo do Henry, deve ser um psicopata. Deve tê-lo matado também. Não podemos fazer mais nada pela Yasmin, vamos embora daqui.
Aas palavras de Horjana, foram baixas quase inaudíveis, já que ela tentava sufocar seu próprio choro. As duas então caminharam de volta para onde estavam para abrir a porta e saírem dali. Uma caminhava atrás da outra. Lilia que ia atrás, foi surpreendida por alguém que a agarrou, tampando sua boca, impedindo assim que gritasse. Assim a única que continuou caminhando rumo à saída, foi Horjana.
Lilia foi amarrada em uma cadeira, velha, quase caindo aos pedaços. Na sua frente estava Henry e Hilbert a olhando. Sua boca continuava amordaçada, assim não podendo emitir um único som, ou perguntar o que estava acontecendo. Viu quando Henry foi até o fogão, onde pegou a panela de água fervente. Aproximou-se mais de Lilia e antes do seu ato final, passou sua mão por entre as pernas dela que usava uma mini-saia vermelha. Sorriu. Jogou o conteúdo da panela pelo ouvido da menina e depois se divertiu em vê-la se contorcer de dor. Só daí pegou a faca que usou para matar a outra, e também fez um corte em seu pescoço. Mas uma diante dele, sem vida, sem brilho e sem aquela maldita beleza que o enlouquecerá.
Horjana ao chegar a o outro cômodo e ver que sua amiga não estava com ela pensou em voltar e procurá-la, mas algo dizia que já era tarde de mais. O melhor a fazer seria fugir dali, antes que não sobrevivesse também. Abriu a porta, por onde entrará no inferno, e perderá suas amigas e começou a correr. Tão desesperada que estava nem pensou em pegar o carro que continuava estacionado ali para fugir. Corria por entre a estrada de terra, até ficar sem fôlego, sendo obrigada a parar e se recompor. Assim estava, quando viu uma luz de lanterna se aproximar. Ia correr, mas logo reconheceu as feições. Era Henry. Correu até ele e o abraço desesperada.
- Pensei que tivesse morto!
Ele então se soltou dela e sorriu. Horjana percebeu o sorriso e o brilho estranho no olhar, virou as costas para correr. Mas ele a segurou firmemente. Segurou o rosto da garota com as mãos e forçou um beijo, enquanto com a outra mão rasgava o vestido que ela usava. Ela gritava desesperada para que ele a soltasse.
Henry então a jogou no chão, extasiado com a cena que via. Horjana sempre tão bela, sempre tão cheia de pose, jogada ao chão, violentada, com a roupa rasgada, implorando pela vida. Do casaco de sua blusa tirou mais uma vez sua faca e lentamente foi a cortando. Primeiro a barriga, depois os seios. Ela tremia a dor não era tão intensa, mas o medo que sentia era tão forte e intenso que não conseguia deixar de transparecer.
- Minha bela, por que aceitou causar com o idiota do seu namorado? A morte de suas amigas, como a sua, será exclusivamente culpa sua!
- Seu louco!
Ele fingindo-se de ofendido, pressionou sua mão por entre as pernas da garota, enquanto lambia-lhe os ferimentos já feitos.
-Sou louco por você anjo.
Com a faca na mão, cortou o pescoço dela, a largando sem vida, ali mesmo na estradinha e caminhando de volta em direção ao carro. Hilbert o estava esperando, sentado no capô. O homem quando o viu apenas sorriu, e entrou de volta em sua cabana. Henry então abriu a porta mala de seu carro, jogando o corpo de Mex ali no chão e em seguida entrado no carro e dando partida, ido embora para sua casa.
As três eram assim inseparáveis, na escola os professores as apelidaram de trio parada dura, viviam juntas aprontando, rindo, compartilhando momentos. Logo no primeiro ano em que se conheceram, fizeram um pacto, desses até meio infantil para selarem uma amizade eterna, prometendo umas à outra que nada as separaria. E realmente foi assim durante, os cinco anos de amizade que já tinham.
A noite chegou, as três estavam reunidas na casa da Lilia, quando ouviram o som da buzina tocando. Saltaram alegres, correndo para o lado de fora. Ao verem, porém quem buzinava em um primeiro momento se decepcionaram. Era Henry, e não o Mex, o garoto que as levaria para Campinas.
Henry ao ver as três garotas com cara de ansiedade e dasapontamento, não deixou escapar um pequeno sorriso em sua face.
- Calma meninas, como o carro do Mex ia com todos os equipamentos da banda. Ele pediu que eu as buscasse. Então todas prontas para irem?
As meninas animadas novamente subiram no carro do Henry. O início da viagem foi silenciosa, apenas o som do carro tocando o bom e velho heavy metal, que todos apreciavam. O garoto ia tendo flashes de quando conheceu as meninas. A primeira que conheceu foi Horjana, e de imediato ficará encantado com sua beleza. Seus cabelos castanhos claros, um pouco curtos, cacheadinhos; olhos pequenos quase não davam para perceber quando estavam abertos, era magra, mas bem distribuída onde tinha que ser. Logo a garota apresentou suas amigas, tão belas quanto. Lilia era baixinha, um corpo bem definido, cabelos longos, loiros e ondulados, e Yasmin tinha um corpo de modelo de passarela, branquinha, cabelos repicados, lisos e pretos. Realmente um trio de beleza pura, por onde passavam, sempre tinham uma legião de garotos atrás. Elas já haviam ficado com alguns amigos, mas nunca notaram direito Henry, o consideravam apenas um bom amigo. Isso despertava raiva no garoto, que sempre planejou uma forma de se vingar, porém nunca executou nem um plano.
No meio do caminho Henry entrou por uma estradinha de terra, que os levaria para uma cabana no meio do mato. Lugar que descobrirá fazia alguns meses. Foi no dia que soube que Horjana ficará noiva de Renato. Sentiu-se traído, a amava tanto, não sabia como ela poderia casar com outro alguém. Claro que a menina nem sonhava com esse sentimento dele por ela, mas mesmo assim ele sentia-se injustiçado. Nesse dia então pegou seu carro, e saiu andando sem rumo, até descobrir esse lugar onde as levaria. As três estranharam ao ver a estradinha de terras, totalmente sem iluminação. Lilia então, a mais desconfiada, já foi logo questionando:
- Onde está nos levando?
-Um amigo meu irá conosco, passarei na cabana onde ele mora. O lugar pode parecer meio primitivo para vocês, mas ele é uma pessoa legal.
Sossegaram diante a resposta do Henry. Quando finalmente chegaram a tal cabana, todos desceram do carro. O lugar era totalmente deserto, sem o mínimo de modernidade, nem luz elétrica existia ali. A fraca luz que existia, era um pequeno lampião pendurado na porta de entrada.
- Que horror! Estou me sentindo em um filme do Zé do Caixão- disse Yasmin.
As meninas riram. Henry bateu na porta, que logo foi aberta. Viram então um homem que aparentava ter uns quarenta anos, cabelos grisalhos, uma barba rala no rosto. Suas vestimentas, uma cala social preta, e camisa preta, com uma gravata vermelha. Parecia mesmo um ser maligno de um filme de terror.
- Então podemos ir?
- Calma Lilia, me deixe apresentar... esse daqui é Hilbert.
- Oi meninas, quero convidá-las a entrarem em minha humilde casa.
- Seria um prazer, mais vamos nos atrasar para o show do meu namorado!
- Não iremos não, ainda ta cedo Horjana. Vamos entrar um pouco.
As meninas sem alternativas entraram na casa então do amigo de Henry. A decoração da casa completava bem o cenário trash que Yasmin havia comentado. Espelhos grandes por todos os lados, com teias de aranha, e alguns morcegos de plásticos pendurados pelo teto. A luz de dentro, era apenas das chamas das várias velas espalhadas pela casa toda.
Assim que as meninas já estavam do lado de dentro, sentiram calafrios. O lugar era estranho, tão estranho, assustador. A vontade que tinham era de saírem correndo, sem nem olhar para trás.
Henry e Hilbert pediram licença um minuto, e entraram no interior do próximo cômodo da casa. Elas estavam tão incomodadas naquele lugar que nem tiveram coragem de sentar no sofá de camurça preta que estava ali, ou talvez nem tivesse reparado.
- Quero logo ir embora daqui- sussurrou baixinho Lilia.
Antes que as outras pudessem responder qualquer coisa, as velas se apagaram. A escuridão ficou total, não conseguiam enxergar um palmo adiante. Em um impulso as três gritaram ao mesmo tempo e se deram as mãos. Zunidos estranhos começaram a circular, como se fossem pequenos gritos abafados.
- Mas o que é isso? Yasmin, Lilia, vamos dar um jeito de sair daqui.
-Não, fiquem aqui. Eu vou até o outro cômodo procurar Henry e pedir para darmos o fora desse lugar assombrado.
Yasmin então soltou a mão das amigas, e mesmo no escuro tentava caminhar. Ia andando a passos lentos, com a mão na frente para evitar trombar em alguma coisa. Quando finalmente chegou ao seu destino, sentiu que alguém se aproximava dela.
- Henry?
Ninguém respondeu apenas a pegou pelos cabelos, a puxando mais para perto. Yasmin ia gritar, porém não teve tempo, uma faca já fazia um enorme corte em seu pescoço, e seu corpo morto tombava ao chão. Assim que ela fora morta, no cômodo da casa aonde se encontrava as outras amigas, as luzes das velas, misteriosamente se acenderam novamente. Uma olhou para a outra.
- O que será que está acontecendo?
- Deve ser alguma brincadeira do Henry para nos assustar Li, vamos procurar Yasmin esair daqui.
As duas então seguiram o mesmo caminho que a pouco a amiga tinha feito. Lilia então tropeçou, só assim olhando para o chão, e foi então que gritou. Um grito que ecoou por todas as paredes daquele lugar. Grito de dor, medo e desespero. Com o grito Horjana também olhou, e embora tenha ficado em silêncio sentiu a mesma agonia aflorar sobre sua pele. Ali caído ao chão, o corpo de Yasmin ensangüentado.
- Meu Deus! O que é isso Horjana?
- Esse amigo do Henry, deve ser um psicopata. Deve tê-lo matado também. Não podemos fazer mais nada pela Yasmin, vamos embora daqui.
Aas palavras de Horjana, foram baixas quase inaudíveis, já que ela tentava sufocar seu próprio choro. As duas então caminharam de volta para onde estavam para abrir a porta e saírem dali. Uma caminhava atrás da outra. Lilia que ia atrás, foi surpreendida por alguém que a agarrou, tampando sua boca, impedindo assim que gritasse. Assim a única que continuou caminhando rumo à saída, foi Horjana.
Lilia foi amarrada em uma cadeira, velha, quase caindo aos pedaços. Na sua frente estava Henry e Hilbert a olhando. Sua boca continuava amordaçada, assim não podendo emitir um único som, ou perguntar o que estava acontecendo. Viu quando Henry foi até o fogão, onde pegou a panela de água fervente. Aproximou-se mais de Lilia e antes do seu ato final, passou sua mão por entre as pernas dela que usava uma mini-saia vermelha. Sorriu. Jogou o conteúdo da panela pelo ouvido da menina e depois se divertiu em vê-la se contorcer de dor. Só daí pegou a faca que usou para matar a outra, e também fez um corte em seu pescoço. Mas uma diante dele, sem vida, sem brilho e sem aquela maldita beleza que o enlouquecerá.
Horjana ao chegar a o outro cômodo e ver que sua amiga não estava com ela pensou em voltar e procurá-la, mas algo dizia que já era tarde de mais. O melhor a fazer seria fugir dali, antes que não sobrevivesse também. Abriu a porta, por onde entrará no inferno, e perderá suas amigas e começou a correr. Tão desesperada que estava nem pensou em pegar o carro que continuava estacionado ali para fugir. Corria por entre a estrada de terra, até ficar sem fôlego, sendo obrigada a parar e se recompor. Assim estava, quando viu uma luz de lanterna se aproximar. Ia correr, mas logo reconheceu as feições. Era Henry. Correu até ele e o abraço desesperada.
- Pensei que tivesse morto!
Ele então se soltou dela e sorriu. Horjana percebeu o sorriso e o brilho estranho no olhar, virou as costas para correr. Mas ele a segurou firmemente. Segurou o rosto da garota com as mãos e forçou um beijo, enquanto com a outra mão rasgava o vestido que ela usava. Ela gritava desesperada para que ele a soltasse.
Henry então a jogou no chão, extasiado com a cena que via. Horjana sempre tão bela, sempre tão cheia de pose, jogada ao chão, violentada, com a roupa rasgada, implorando pela vida. Do casaco de sua blusa tirou mais uma vez sua faca e lentamente foi a cortando. Primeiro a barriga, depois os seios. Ela tremia a dor não era tão intensa, mas o medo que sentia era tão forte e intenso que não conseguia deixar de transparecer.
- Minha bela, por que aceitou causar com o idiota do seu namorado? A morte de suas amigas, como a sua, será exclusivamente culpa sua!
- Seu louco!
Ele fingindo-se de ofendido, pressionou sua mão por entre as pernas da garota, enquanto lambia-lhe os ferimentos já feitos.
-Sou louco por você anjo.
Com a faca na mão, cortou o pescoço dela, a largando sem vida, ali mesmo na estradinha e caminhando de volta em direção ao carro. Hilbert o estava esperando, sentado no capô. O homem quando o viu apenas sorriu, e entrou de volta em sua cabana. Henry então abriu a porta mala de seu carro, jogando o corpo de Mex ali no chão e em seguida entrado no carro e dando partida, ido embora para sua casa.
Um comentário:
Ola Mila,
seus textos, cada vez mais, prende a gente. Gostei muito da história e notei que este conto também esta no blog insônia o que demonstra muita maturidade.
Parabéns.
dri
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