quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Concurso - Metamorfose

Promoção Cultural: 01 exemplar do Livro Metamorfose autografado + 01 super Miniatura
Por Ademir Pascale

Acesse a página: http://www.cranik.com/promo_metamorfose.html , crie uma frase criativa dizendo o que você faria para ganhar um exemplar autografado do livro Metamorfose: A Fúria dos Lobisomens e uma incrível miniatura Lobisomem - Universal Monsters Wolfman da Arte em Miniaturas. O autor da frase mais criativa levará 01 exemplar do livro Metamorfose: A Fúria dos Lobisomens autografado por Ademir Pascale + 01 super miniatura Lobisomem - Universal Monsters Wolfman da Arte em Miniaturas.

Não perca tempo, a promoção vai até 24/12/09.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

UFO: CONTOS NÃO IDENTIFICADOS




UFO: CONTOS NÃO IDENTIFICADOS

“No começo de julho de 1947, um fazendeiro encontrou em suas terras, nos arredores da pequena Roswel, no Novo México (EUA) estranhos destroços.”

“Em 20 de janeiro de 1996, após muita movimentação nos bastidores, pelo menos dois e talvez até cinco alienígenas foram capturados por militares brasileiros na cidade de Varginha, sul de Minas Gerais.”

ALGUNS DIZEM QUE ELES NÃO EXISTEM. OUTROS, QUE ESTÃO ENTRE NÓS HÁ MILÊNIOS, OBSERVANDO, PESQUISANDO NOSSOS HÁBITOS, NOS ESTUDANDO.

QUE SOMOS O RESULTADO DE SUAS EXPERIÊNCIAS.

E HÁ AQUELES QUE AFIRMAM: ELES NÃO VIERAM SÓ PARA PASSEAR.

PIRÂMIDES, STONEHENGE, NAZCA, TRIÂNGULO DAS BERMUDAS, VIAGENS INTERESPACIAIS, OBJETOS VOADORES NÃO IDENTIFICADOS, DIMENSÕES PARALELAS, BURACOS DE MINHOCA. INTELIGÊNCIA ALIENÍGENA.

ELES CRUZARAM O UNIVERSO PARA ESTAREM AQUI.

AGORA, RESTA SABER: O QUE QUEREM?...

Inspirada por H. G. Wells, Ray Bradbury e Isaac Asimov, a Editora Don Muñoz apresenta UFO: CONTOS NÃO IDENTIFICADOS, antologia de contos de ficção científica onde os protagonistas são os seres alienígenas. Estaremos a sós no Universo? A editora tem o prazer de convidar você, amigo e escritor parceiro, a embarcar na esfera espaço/tempo para responder a essa questão. Criatividade e imaginação levarão o leitor a experimentar um contato imediato em nossas páginas.

Viaje a velocidade da luz com UFO.

E acredite: eles já estão entre nós.

Prefácio de Rober Pinheiro(Lordes de Thargor, Invasão)

Organização: Georgette Silen

HTTP://ufocontosnaoidentificados.blogspot.com/

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96612757

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Livro - O Grimoire dos Vampiros - convocação de autores

Livro - O Grimoire dos Vampiros - convocação de autores



Olá

A organizadora Georgette Silen está selecionando os contos que irão entrar no livro O GRIMOIRE DOS VAMPIROS.
para saber mais entre no blog http://ogrimoiredosvampiros.blogspot.com/

participe!


Faltam apenas 13 dias para o término de recebimento dos contos para a antologia O GRIMOIRE DOS VAMPIROS.
Se você ainda não mandou, aproveite. As inscrições se encerrarão pontualmente as 24 horas do dia 13 de dezembro, para não haverem atrasos no processo de seleção e aviso aos escritores que participarão desse trabalho literário oferecido pela Editora Don Muñoz.
Afie suas garras e escreva seu conto.
A eternidade o aguarda em nossas páginas.
E esperem pelas novidades.... Pois eles já estão entre nós....

Georgette Silen organizadora http://ogrimoiredosvampiros.blogspot.com/ grimoiredosvampiros@gmail.com


abraços
Adriano Siqueira

domingo, 22 de novembro de 2009

CONCURSO - HELP - A LENDA DE UM BEATLEMANÍACO - Sérgio Pereira Couto





Vamos te dar um “HELP” para você ganhar o livro HELP - A LENDA DE UM BEATLEMANIACO do autor SERGIO PEREIRA COUTO

Basta você dizer qual é o nome do Beatle que está caído na capa do livro!
Envie a resposta para o e-mail spereirac2@gmail.com com o nome do assunto "promoção Help"

Se você acertar, você estará concorrendo a um livro HELP - A LENDA DE UM BEATLEMANIACO

Duas pessoas serão sorteadas!

Seja rápido! A promoção só vai até o dia 7 de dezembro de 2009.

No dia 9 informaremos o nome do vencedor!

Participe!

Sérgio Pereira Couto
Jornalista e escritor
http://cantodooraculo.wordpress.com

Adriano Siqueira
www.adoravelnoite.com
http://www.contosdevampiroseterror.blogspot.com

--------------------------------------------------------------------------------------------
SEGUE ABAIXO MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO




Pessoal:

O fim do ano se aproxima e sei que há muitos lançamentos na parada, por isso é melhor começar a divulgar com bastante antecedência. E este projeto é um pequeno motivo de orgulho, já que demorou bastante tempo para poder ver a luz do dia.

Para aqueles que me conhecem e sabem que trabalho com a história do rock, não é novidade que Beatles seja uma pauta. Ainda mais depois de fazer uma viagem à Liverpool, em busca de inspiração.

Depois de muitos atropelos, principalmente para poder ser publicado, HELP - A LENDA DE UM BEATLEMANÍACO finalmente está para ver a luz do dia. O lançamento oficial acontece no emblemático dia oito de dezembro, o aniversário da morte de John Lennon (são 29 anos sem o líder e idealizador da banda). Acontecerá na Livraria Saraiva Megastore do Shopping Pàtio Paulista, point já conhecido da maioria como local de encontro dos admiradores de literatura fantástica.

O livro é dedicado não apenas à banda, mas também ao universo beatlemaníaco de seus fãs e bandas cover. Fala sobre um assassino serial que ataca durante a Beatle Week, o principal evento que acontece por lá que comemora o legado da banda. O maníaco ataca de acordo com a ordem cronológica da discografia dos Beatles. Os fãs adorarão ver as referências espalhadas por toda a trama e conhecer os lugares marcantes de Liverpool. Os que ainda não são fãs verão uma ótima oportunidade para conhecer este que foi um dos grupos de rock mais influentes de todos os tempos.

O prefácio é escrito por Fábio Colombini, que interpreta John Lennon na conhecida banda cover BEATLES 4 EVER.

Junto com este email segue o PDF do primeiro capítulo para apreciação de todos.

MARQUEM EM SUAS AGENDAS. CONTO COM A PRESENÇA DE TODOS NO DIA 8 DE DEZEMBRO.

Um abraço.

--
Sérgio Pereira Couto
Jornalista e escritor
http://cantodooraculo.wordpress.com

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LIVRO ANJO DE DOR - ROBERTO DE SOUSA CAUSO - INDICAÇÃO ADRIANO SIQUEIRA




LANÇAMENTO DA DEVIR COMEÇA COLEÇÃO
DESTINADA À FICÇÃO DE HORROR


Título: Anjo de Dor
Autor: Roberto de Sousa Causo
Editora: Devir Livraria
Número de Páginas: 207
Arte da capa: Vagner Vargas
ISBN: 978-85-7532-379-3
Preço: R$ 25,00


O lançamento de Anjo de Dor acontece no dia 2 de dezembro de 2009, uma quarta-feira, na livraria Martins Fontes da Av. Paulista — Av. Paulista, 509, 01420-002 - São Paulo - SP, tel.: (0__11) 3082.8042 - fax.: (0__11) 3082.8780. A partir das 18h30.

Anjo de Dor, o novo livro de Roberto de Sousa Causo, é um romance de horror que foi finalista do Projeto Nascente (da Pró-Reitoria de Cultura da Universidade de São Paulo e do Grupo Abril de Comunicações).

A história é ambientada em uma cidade do interior de São Paulo, igual a tantas pequenas cidades próximas a uma grande capital. Ricardo Conte, o protagonista masculino, um jovem artista sem perspectivas, sobrevive de pequenos empregos até que precisa usar o seu talento de pintor para exorcizar demônios que sequer sonhava conceber. Ele encontra em Sheila Fernandes — a cantora que veio da Capital para se apresentar em uma boate da cidade — uma mulher madura de passado violento, e desenvolve por ela uma paixão irresistível. Sheila, porém, é seguida por um homem do seu passado, o sádico Ferreirinha, disposto a tudo para exercer sua vingança.

O encontro de Sheila com Ricardo mobiliza reações em muitas esferas, neste e no outro mundo, e põe em ação mecanismos que ambos vão lutar para deter. A paixão deles pela vida e de um pelo outro não vai permitir que o leitor abandone a leitura nem por um instante.

Esta história, que poderia acontecer em qualquer tempo ou lugar, se distorce e se complica com a entrada insidiosa do sobrenatural que vem transformar tudo.

Ação, violência, sensualidade, terror — elementos que se entrelaçam e se completam em uma narrativa ágil, ambientação sólida e realista, personagens consistentes em suas melhores qualidades e aterradoras deficiências. Todos são vítimas e algozes diante de monstros de pesadelo que se tornam reais. Uma história cinematográfica de arte que ultrapassa as fronteiras da vida e da morte.

A literatura de horror — ou numa definição mais abrangente, a “fantasia sombria” — ganha com este romance um representante original, à altura dos mestres do gênero em qualquer tempo ou idioma.

Com introdução de Rubens Teixeira Scavone (da Academia Paulista de Letras) e texto de orelha de Braulio Tavares.

O lançamento de Anjo de Dor acontece no dia 2 de dezembro de 2009, uma quarta-feira, na livraria Martins Fontes da Av. Paulista — Av. Paulista, 509, 01420-002 - São Paulo - SP, tel.: (0__11) 3082.8042 - fax.: (0__11) 3082.8780. A partir das 18h30.

Endossos a Anjo de Dor, por importantes personalidades da literatura fantástica brasileira:

“Roberto de Sousa Causo manipula as doses certas de terror e erotismo para empurrar seus personagens, de modo quase hipnótico, na direção de um desenlace fatal. A eficiência de seu controle narrativo demonstra que a literatura de terror, nos moldes daquela praticada por autores best-sellers como Stephen King e Peter Straub, tem amplas possibilidades de se desenvolver no Brasil, como uma ampliação legítima do leque temático de nossa literatura. … Um escritor desse gênero, como de qualquer outro, obtém sucesso quando se entrega todo à obra que escreve, na plena medida de seu envolvimento emocional e de sua habilidade técnica, como se dá no caso de Anjo de Dor.”

— Braulio Tavares
autor de A Máquina Voadora
e A Espinha Dorsal da Memória

“Difícil caracterizar com segurança o gênero do enredo: novela policial, argumento de terror, repositário de erotismo, incursão pelo fantástico? … Mas uma coisa é certa, Causo domina qualquer dos gêneros e consegue certa amálgama de situações que subjuga o leitor da primeira à última linha.”

— Rubens Teixeira Scavone
autor de Clube de Campo (Prêmio Jabuti)

“Quando a narrativa dá mostras de ter estabelecido uma trilha convencional, magistralmente novos ingredientes vão sendo acrescentados, como se o autor assumisse seu papel de bruxo e no caldeirão mágico fosse depositando um a um… Causo consegue o que parecia ser impossível: dar às cores provincianas de uma cidadezinha do interior uma dimensão universal, mostrando o quão perto estamos de uma realidade cuja existência preferimos não admitir.”

— R.F.Lucchetti
autor de O Crime da Gaiola Dourada

e roteirista de Ivan Cardoso
e José Mojica Marins

Anjo de Dor é o primeiro título do novo selo da Devir destinado à literatura de horror: Pentagrama.

Sobre o autor:
Roberto de Sousa Causo cresceu em Sumaré, interior de São Paulo. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo. Seus mais de cinquenta contos e novelas apareceram em revistas e livros na Argentina, Brasil, Canadá, China, Finlândia, França, Grécia, Portugal (com o livro de contos A Dança das Sombras, 1999), República Tcheca e Rússia. Foi um dos classificados no Prêmio Jerônimo Monteiro, da Isaac Asimov Magazine, e no III Festival Universitário de Literatura, com a novela Terra Verde (2001); foi o ganhador do Projeto Nascente 11 de Melhor Texto com O Par: Uma Novela Amazônica (2008). Escreveu para o Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo e Gazeta Mercantil, para as revistas Cult, Ciência Hoje e Palavra, etc. Mantém coluna no Terra Magazine (http://terramagazine.terra.com.br), a revista eletrônica do Portal Terra. Seu primeiro romance foi A Corrida do Rinoceronte, publicado em 2006 pela Devir, que também lançou o seu segundo livro de contos, A Sombra dos Homens (2004).

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LIVRO MARCAS NA PAREDE - INDICAÇÃO ADRIANO SIQUEIRA




LIVRO MARCAS NA PAREDE - INDICAÇÃO ADRIANO SIQUEIRA


Lançamento do livro Marcas na Parede no próximo sábado, 21 de novembro, a partir das 15:00h Abaixo, endereço e programação.

Programação do evento de lançamento

Sinopse: As marcas nas alvas páginas deste livro foram grafadas por uma sombria safra de escritores, dispostos a narrar histórias de medo, desespero e agonia sobre o submundo fantástico. Você não está só. O problema é a companhia...

Data: 21 de novembro de 2009, das 15 às 20 horas

Local: Biblioteca Viriato Correa de Literatura Fantástica - R. Sena Madureira, 298, Vl. Mariana, São Paulo, SP - Tel: 11 5573-4017 Mapa

Serviço: Venda do livro Marcas na Parede ao valor promocional de lançamento de R$ 19,00 a unidade. Dinheiro ou cheque.

15h00min : MESA- REDONDA ENTRANDO NO MERCADO EDITORIAL
Mediação: Silvio Alexandre

16h00min : LEITURA DRAMÁTICA DE CONTOS DO LIVRO MARCAS NA PAREDE
Intérprete: Abel Xavier

17h00min : LANÇAMENTO DO LIVRO MARCAS NA PAREDE
Sinopse: Em coquetel promovido pela Andross Editora, os autores do livro MARCAS NA PAREDE se disponibilizarão para dedicatórias aos convidados.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

CONVITE - DEBATE SOBRE VAMPIROS - COM ADRIANO SIQUEIRA



ENVIE SEU NOME E E-MAIL PARA SIQUEIRA.ADRIANO@GMAIL.COM E RESERVE O SEU LUGAR - É GRATUITO MAS SÓ TEM 150 LUGARES.

Dia 07 de Novembro haverá um debate sobre vampiros e estão todos convidados.

Organizado por Alan Uemura, o evento será na Livraria Cultura Bourbon Shopping Pompéia - Rua Turiassu, 2100 - São Paulo/SP 14h - 17h

Palestrantes: Adriano Siqueira, Juliano Sasseron, Alan Uemura e Silvia Penhalbel

Abraços e tenham uma adorável noite.
haverá sorteios de livros sobre vampiros!
Não Percam!

Abraços Adriano Siqueira
www.contosdevampiroseterror.blogspot.com
www.adoravelnoite.com

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Entrevista de Adriano Siqueira para a rádio UNESP




A entrevista de Adriano Siqueira (colecionador, escritor e dono do Adorável Noite) que fala sobre vampiros e o difícil começo para divulgar esta cultura e de como começou a moda dos vampiros no Brasil está no programa Perfil Literário, da Rádio Unesp FM, que está disponível para ser ouvida ou baixada no endereço:

http://aci.reitoria.unesp.br/radio/perfil_literario

A entrevista está numerada como 180.


Abraços e tenham uma Adorável Noite.
http://www.adoravelnoite.com/


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Galeria do Sobrenatural - livro - indicação de Adriano Siqueira




- Bom dia querido! O café está na mesa!
- Obrigado Lúcia. Vamos ver a notícia do dia...
- Corta!
- Quem disse isso? Lucia aonde vai?
- Intervalo Roger!
Roger olha para cima e ve muitas câmeras de TV... Assustado ele grita para o diretor...
O que fizeram com a minha família?...


Era assim mesmo que começava as histórias do seriado Além da imaginação. Sempre carregados de suspense e terror.
Rod Serling era o criador e apresentador. Ele que dizia a famosa frase "Além da imaginação."
O seriado começou em 1959 e neste ano comemoramos 50 anos desta série que só começou a passar por aqui na década de 70. Muitos atores no começo de carreira e que foram famosos passaram pelo seriado.
A série chegou a se tranformar em um filme produzido por Spielberg Twilight Zone em 1983.

Rod também fez outro seriado com muito sucesso eno mesmo estilo do Além da imaginação e se chamava "Galeria do terror"

Eu sou um admirador deste seriado. E também gostava muito dos seriados que seguiam o mesmo estilo como "Cine Mistério" "Friday the 13th: The Series" "Goosebumps" "Are You Afraid of the Dark?"

Quando comecei a escrever na década de 90, muitos dos meus contos seguiam o mesmo estilo destes seriados, sempre começando com narrativas e terminando com jeito de continuação.

O Organizador "Silvio Alexandre" homenageou o Rod Serling e seu seriado "Além da Imaginação" criando o livro "Galeria do Sobrenatural" Livro que ´reune ótimos escritores com contos que seguem o clima do seriado.
Para quem aprecia bons contos de suspense, terror e fantasia não pode deixar de obter está obra que é uma verdadeira "Galeria do Terror".

GALERIA DO SOBRENATURAL - ORGANIZADO POR SILVIO ALEXANDRE
Autores - Andréa Del Fuego, Braulio Tavares, Cavani Rosas, Claudio Brites, Cláudio Villa, Danny Marks, Fábio Fernandes, Giulia Moon, Jana Lauxen, Lucio Manfredi, Luís Filipe Silva, Márcia Olivieri, Mario Carneiro Jr, Max Mallmann, Miguel Carqueija, Octávio Aragão, Regina Drummond, Shirley Souza e Tatiana Alves.

O lançamento será no dia 31 de outubro, a partir das 15 horas, na Livraria Martins Fontes, que fica à Avenida Paulista, 509, próxima à estação Brigadeiro do Metrô. O evento terá um bate-papo com a jornalista Fernanda Furquim (TV Séries) e a exibição do primeiro episódio de Twilight Zone, de 1959. O livro é um lançamento da Terracota Editora.

Abraços
Adriano Siqueira

KARA & KMAM - UMA SAGA DE ALMA E SANGUE - indicação de Adriano Siqueira

clique na imagem acima para ver em tamanho maior.


Nazarethe Fonseca escreveu este livro que indico pois é uma ótima obra sobre vampiros.


O blog dela é:

abraços
Adriano Siqueira

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Adorável Vampira - Por Adriano Siqueira




Corria ansioso para aquela casa noturna. Eu sabia que ela estaria me esperando. E eu tinha razão. Ela esta bem perto da porta. Esperava sorridente. Quando me viu me abraçou bem forte, um abraço que não recebia há muito tempo.
Olhava atentamente aos meus movimentos. Me acompanhava quando fui falar com os amigos e quando fiquei um pouco triste, ela me convidou para dançar para que assim a tristeza fosse embora rápido para aproveitarmos mais a noite toda.
Na dança ela tocava as suas pernas em mim. Sentia os seus lábios bem perto do meu pescoço. Eu sabia que ela era vampira mas pelos comentários apenas.
Quando ela me beijou eu me senti muito bem. Ela sorria e sentia que eu estava gostando muito e isso a deixou muito feliz. Ela comemorava a minha felicidade dançando mais perto e me excitava mais.
Tanto era a minha excitação que Eu nem senti a mordida.
Aos poucos senti meu sangue sendo sugado por ela.
A noite termina. Fico com marcas profundas.
Marcas eternas.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A Vampira da luz noturna - Por Adriano Siqueira



Envolto ao seus braços vejo seu sorriso
e seus toques me seduzindo
me traz de volta esta longa vontade
que tenho de viver de sentir,
Deixo você brincar com meu corpo com meus pensamentos
Pois confio em cada coisa que faz.
Eu sempre fui antencioso,
sempre me dei completamente as criaturas
que me seduzem à noite.

Sedução dos deuses,
dos vampiros,
das mulheres, unicas
verdadeiras criaturas sensuais,
eternas, envolventes e sedutoras.

Tocando em seus cabelos claros torno-me
seu mais romantico sedutor.
E sentindo seus beijos
vejos seus olhos brilhar,
o brilho da noite e das estrelas.

Que nos seus braços eu fique sempre.
Pois você sempre será
Minha eterna vampira,
Mulher eterna.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Doce Vingança- por Camila Bernardini

Meus olhos te viram tristes

Olhando para o infinito

seus olhos tão aflitos

Soluços prontos para vrar um grito

Nessa hora minha alma

Com dor foi perfuradat

alves sua tristeza

de não sentir-se amada

faça com que esses olhos

demonstrem ser maltratada

sentada sozinha naquela sepultura

Lágrimas que teimam em escorrer

Mil dúvidas surjem no vazio da sua mente

Mas vc não acha a resposta e nem o porque

Com seu copo de vinho brinda a morte

E tudo que ela tem a lhe oferecer

Já esuqece de ser forte

tudo que deseja é parar de sofrer

Eu em minha angústia tento te socorrer

Mas vc já não me ouve

Já não consegue entender

Quer apenas a solidão

inerte na sua própria escuridão

seu caminho esto em trevas

Sem nenhuma luz a brilhar

Sua dor...seu pecado

Talvez foi querer me amar

Em meio ao soluço e desespero

peço para me perdoar

Mas vc continua distante

Apenas com o desejo de se matar

Entã no mesmo instante

Vejo um punhal te acertar

O sangue no chão começa a espalhar

Com um último suspiro

Vc me lança um olhar

Diz em um sussurro

Que foi a doce maneira que encontrou para de mim se vingar

Com seu corpo morto...em meu braços

Sei que tudo esta perdido

me perdoe por um dia

Em sua vida ter existido

domingo, 26 de abril de 2009

Homenagem para uma nova mãe!




Ser mãe é isso

É paz, carinho e amor

sempre que preciso,

é lar é força é alegria,

dormir de olhos abertos, atentos,

aos ventos, aos apegos da vida.

Vida nova, novinha que de tão pequena,

dá vontade de abraçar no sol e no luar!

Amor inovado, de nome Andrew!


Que ele seja muito forte,

cheio de saúde e de amor.

E que você, Malina

Sempre tenha forças para lhe dar o amor e os abraços que ele pedir.

Pois você é a luz que ele sempre vai ver, ouvir e sentir.

Isso ninguém vai ter, só você, mãe, amiga, protetora!

Muitas alegrias para você Malina e para seu filho Andrew!

Que ele seja a sua luz e que ele te complete sempre!


Esta é uma homenagem para a nossa escritora aqui do 4 elementos. Malina e ao seu filho Andrew que nasceu dia 20 de abril!


Muitas e Muitas felicidades para vocês! :-)


Adriano Siqueira

terça-feira, 21 de abril de 2009

Violet- por Camila Bernardini


Sentada em uma mesa bem ao canto do bar Fênix, estava Violet sozinha, acompanhada por uma taça de vinho sempre cheia por um dos garçons. Olhava para as pessoas, a maioria acompanhada por amigos. Todas rindo, bebendo em suas mesas, algumas dançando ao som da banda que tocava ao vivo algumas músicas de classic rock. Sorria sozinha, ao lembrar-se da pergunta de um de seus antigos amigos da época de escola: “O que dói mais estar acompanhada e se sentir só ou realmente estar só?” Na época não soube responder, mas hoje entendia perfeitamente que muitas pessoas ao redor, muitos amigos para conversar e se divertir não queria necessariamente dizer que não era uma pessoa solitária. Dos seus amigos, quantos realmente a conheciam? Entendiam seus gestos ou procuravam saber seu passado? Quase nenhum deles sabia os poucos que sabiam eram pessoas que ela jamais retornaria a ver, pois à distância, o tempo e o amadurecimento pessoal de cada um fez com que tomassem rumos diferentes.
Conhecia muitas pessoas é verdade, mas na verdade ultimamente andava enjoada delas. Sabia que muitos mantinham apenas aparência e para não se sentirem totalmente sós em seu mundo de fantasia fingiam gostar uma das outras. Logo que Violet começou a conhecer as pessoas que freqüentavam a noite em Osasco, achou uma maravilha. Tantos estilos diferentes, punks, góticos, grunges, roqueiros, metaleiros. Mas todos pareciam ser unidos por irem ao mesmo lugar para passar a noite juntos trocando informações, havia até uma comunidade no Orkut dizendo ser o único lugar onde podiam encontrar todos os estilos e um respeitar aos outros. Aos poucos foi vendo que não era bem assim, que no fundo uns se achavam melhores que os outros, falavam mal de amigos pelas costas. E essa hipocrisia foi a cansando tanto ao ponto de não saber em quem confiar em quem eram as pessoas que realmente gostavam dela do jeito que era. Foi se afastando das pessoas até sobrarem poucas que realmente se importavam e procuraram saber o motivo do afastamento dela.
Depois de um tempo começou a andar sozinha pelas ruas de Osasco, procurava lugar onde teria apenas rostos desconhecidos para observar, assim como essa noite. Às vezes sentia-se triste, mas não importava. Era bem melhor assim do que viver e um mundo de ilusão para o resto de sua vida.
Um garçom aproximou-se para encher novamente sua taça, mas ela não queria mais vinho:
- Me traga um saquê com Kiwi, por favor!
- Como quiser senhorita!
O garçom afastou-se da mesa. Estava curioso em saber o que uma menina fazia sozinha em um lugar como aquele. Observou-a entrar e se encantou com o seu estilo, uma boina preta, que escondia um pouco de seus cabelos negros e cacheados que caiam cobrindo um rosto branco sem marcas. Olhos tão profundos na maneira de olhar, que pareciam se expressar sozinhos sem ajuda das palavras, quando queriam. Uma calça Jeans preta colada ao corpo que delineavam suas belas curvas, um corpete preto com um decote que deixava quem visse com vontade de descobrir um pouco mais. Um longo sobretudo preto, e botas de couro de finíssimo salto completavam o vestuário da garota parecendo ser uma dessas meninas francesas do século 19. Mas não podia se dar ao luxo de ficar admirando os clientes daquele local, tinha que continuar o seu trabalho. Poucos minutos depois levou à bebida a mesa dela e se afastou, mesmo com uma imensa vontade de ficar ali e conversar um pouco.

******

Dentre a porta de entrada acabava de passar um homem, que muitas das mulheres ali presentes olharam, algumas discretamente outras sem ao menos se preocupar em disfarçar. Ele tinha quase 1,80, cabelos compridos e encaracolados, a pele morena, olhos de um castanho tão claro que pareciam transparentes e reluzentes. Escolheu uma das mesas do fundo do bar, perto de onde se encontrava Violet, que também ficou espantada com a beleza do homem a sua frente e com a elegância em que se vestia calça e camisa sociais pretas, e um, sobretudo de complemento. Violet sempre gostou de pessoas que sabiam se vestir. Observou o homem por um tempo, depois se distraiu novamente com o resto da movimentação do bar. A banda havia parado de tocar e no playback rolava algumas músicas dançantes dos anos 80, e muitos dançavam animadamente. A maioria dos freqüentadores daquele bar tinha por volta de 35 á 50 anos. Eram poucos os adolescentes que se aventuravam, a não serem aqueles que julgavam terem nascido na época errada como Violet.
- Aceita dançar comigo?
A voz a tirou do transe de observar as pessoas, nem acreditou que a pessoa que a convidava para dançar era o bonitão que entrara a pouco no bar. Sorriu a ele:
- Obrigada, mas prefiro ficar aqui e observar.
- Então você é uma observadora do comportamento humano?
- Digamos que não... Apenas gosto de olhar as pessoas, seus gestos, como agem, o que vestem. Às vezes essas coisas dizem muito sobre a personalidade delas.
- Interessante essa sua tese, então me diga: Pela primeira aparência, como acha que sou?
- Ah, assim é difícil dizer...
- Vamos lá tente.
- Não sei...
- Vamos fazer assim? Vou me sentar aqui, pediremos uma bebida. Você me fala um pouco de mim e eu digo um pouco de você certo?
- Certo! Mas antes qual o seu nome?
- Caio e o seu?
- Violet
- Nome curioso.
Caio chamou o garçom que veio os atender, ele ao ver sua pequena deusa acompanhada agora, sentiu um pouco de raiva confessava. Mas não podia fazer nada.
- Em que posso ajudá-los?
- Traga-nos vodka, pode ser Violet?
- Claro, pode sim!
Logo as bebidas estavam na mesa e enquanto os dois bebiam Violet começou sua análise:
- Bom Caio, você me parece ser uma pessoa sutil, que gosta de envolver as pessoas e com isso usa um pouco de seu mistério, alguém culto que gosta de ler, de boas músicas, de ambientes agradáveis que te façam se sentir livre. Romântico, engraçado, espontâneo e que como eu aprecia a verdadeira solidão.
- Nossa! Você faz psicologia?
- Não, ainda não. Mas pretendo fazer!
- Realmente deve, você tem talento nessa área.
- Agora sua vez...
- Certo Violet... Me parece uma garota inteligente,observadora, com uma saciedade sem fim por conhecimento, que sabe conviver sozinha.
- Coisas muito fáceis de saber, para qualquer um que observe um pouco.
Ele sorriu. Violet estremeceu ao vê-lo sorrir, não falou tudo que achava dele. Observou mais coisas como, por exemplo, a autoconfiança que ele possuía por ser belo e com isso ter todas as mulheres que queria aos seus pés. Mas existiam coisas mais importantes que isso, e um dia ele teria que aprender a lição. Quanto maior a altura, maior a queda. Cansou de conversar com aquele belo estranho e, sobretudo dos olhares de inveja das outras mulheres ali.
A banda voltará a tocar e começara com uma música lenta Me e My Woman do André Cristovam. Caio mais uma vez convidou Violet para dançar e ela mais uma vez recusou:
- Uma pena eu não poder ter a companhia da dama mais bela dessa noite em uma dança.
- Obrigada pelo elogio cheio de exageros! Mas não caio fácil em cantadas.
- Vou dar uma volta pelo bar, espero podermos conversar ainda essa noite.
Violet apenas o olhou, sem responder. Sorriu. Sabia muito bem o que ele quis dizer com conversa, mas francamente tudo que queria era continuar a curtir sua noite. Voar livre entre as pessoas, sentir a solidão pulsar e mesmo assim poder saber que de fato não era de toda infeliz. Viu algumas pessoas dançando, e mesmo antes sem vontade, via que seu corpo lentamente se movia no ritmo da música. Deixou fluir seu desejo de dançar, levantou-se da cadeira, tirando seu sobretudo e o pondo na cadeira em que estava. Dirigiu-se até o local onde as pessoas dançavam. Fechou os olhos só assim podia sentir melhor a música e fazer movimentos harmoniosos com as notas. Nessa altura, já era outra música do Aerosmith. Lentamente dançou, esquecendo-se das pessoas que estava por perto. Nesses momentos era como se existisse apenas ela e a música. Algumas pessoas pararam para vê-la dançar, tamanha leveza. Caio um pouco afastado, encostado na mesa do bar a observava. Sabia que era uma mulher diferente das outras, que acima de qualquer coisa tinha um espírito livre, e nos tempos de hoje era raro encontrar alguém que realmente desfrutasse da verdadeira liberdade. Caio viu também estampado nos olhos do garçom uma profunda tristeza e sabia o por que.
- Por que não para um instante para vê-la dançar?
- O que?
- Sei que é isso o que deseja!
- Olha aqui, como você pode saber o que desejo?
- Só acho que você deveria aproveitar um pouco mais para fazer aquilo que quer. Às vezes damos pouca importância para nossos sentimentos e somos engolidos pela escravidão dos sentimentos.
- Olha aqui, se eu parar para olhar ela ou quem quer que seja dançar, serei demitido por não cumprir meu papel.
- Qual o seu papel?
- Aqui de garçom, tenho que trabalhar.
- Esse seu trabalho vale a pena para que não se liberte?
- O que isso tem haver?
- Quer saber, deixe para lá.
Caio pediu a ele duas garrafas de smnorff, e se afastou do garçom, sabia que existiam pessoas que nunca deixariam se libertar delas mesmas por antigos dogmas e regras, e ainda o famoso e irreal certo e errado, bem e mal. Foi até onde as pessoas dançavam e abraçou Violet, oferecendo uma das garrafas. Na hora ela se assustou, mas ao vê-lo ficou um pouco mais calma. Sorriu agradecendo a bebida. Continuaram ali por mais uns dez minutos dançando e voltaram a sentar-se à mesa.
-Sabe Violet, o que mais admirei em você?
- Não, o que seria?
- Seu jeito espontâneo, sua liberdade que tenho certeza que ninguém tira.
-Realmente aprendi o real significado se ser livre... e como diria Crowey: faça o que tu queres pois é tudo da lei.
- Pena que pouquíssimas pessoas pensam assim.
- Às vezes gostaria de realizar o desejo dessas pessoas e mostrar que a única coisa que as impedem de realizar um sonho é medo da mudança, de saber que mudarão algo na vida.
- Olha de todas eu não sei, mas você pode começar hoje mudando o de uma pessoa.
- Quem?
- Está vendo aquele garçom?
- Sim?! Mas no que eu contribuiria para o sonho dele?
- Vamos dizer que ele está apaixonado por você, mas tem medo de vir aqui dizer e perder o emprego caso você se irrite com ele e acabe se queixando para alguém, ou tem medo de se aproximar e deixar o que é obrigado ao trabalho dele fazer.
- Eu não entendo... E o que eu posso fazer para mudar?
- Vá até ele e o beije, claro se for se sentir bem fazendo isso.
- Mas ele pode perder o emprego .
- Mas pense ele não trabalha com o que gosta, além do mais está deixando de fazer coisas que gostaria preso a algo que não serve a ele. Violet a única coisa que você faria seria deixá-lo feliz e ajudar a colocá-lo de volta na sua verdadeira trilha.
Violet não respondeu Caio. Levantou mais uma vez da mesa e foi até o garçom que nesse momento servia uma mesa. Ele a viu se aproximar:
- Deseja algo senhorita?
- Sim, mas antes me diga uma coisa: qual o seu nome?
- Ianadori.
- Que nome interessante.
- Então o que você quer?
Violet se aproximou dele e o beijou. Ianadori se assustou com o inesperado beijo, mas correspondeu. Os lábios dela eram de uma maciez que deixava o beijo muito melhor do que já podia estar. Ele acabou derrubando a bandeja que segurava, sem já se importar com o que aconteceria assim que aquele momento mágico acabasse. Mas nem gostava do emprego mesmo, o que perderia? Nada, pelo contrário, tinha ganhado um beijo que ficaria para sempre gravado na sua lembrança. Um beijo doce, perfumado, que o tinha libertado. Ao fim do beijo, o gerente do bar já estava ao lado deles o olhando.
-Ianadori venha comigo agora!
Ele se foi, mas foi sorrindo. Violet pagou sua conta e saiu do Fênix, logo atrás vinha Caio que a olhou e sorriu:
- Você realmente é um anjo!
- Sou? Não estou vendo asinhas aqui...
Os dois riram e seguiram pelas ruas, sentindo a brisa da madrugada. Caio sabia que havia chego a hora:
- Vamos para minha casa!
- E por que eu iria?
- Você sabe tanto quanto eu.
Sim, ela sabia.

Violet- por Camila Bernardini



Antes de começarem a ler quero pedir desculpas pelo sumiço e prometer que serei mais presente no blog. A continuação desse conto será de uma pessoa que conheci a pouco tempo mas que já sou uma grande apreciadora.



Sentada em uma mesa bem ao canto do bar Fênix, estava Violet sozinha, acompanhada por uma taça de vinho sempre cheia por um dos garçons. Olhava para as pessoas, a maioria acompanhada por amigos. Todas rindo, bebendo em suas mesas, algumas dançando ao som da banda que tocava ao vivo algumas músicas de classic rock. Sorria sozinha, ao lembrar-se da pergunta de um de seus antigos amigos da época de escola: “O que dói mais estar acompanhada e se sentir só ou realmente estar só?” Na época não soube responder, mas hoje entendia perfeitamente que muitas pessoas ao redor, muitos amigos para conversar e se divertir não queria necessariamente dizer que não era uma pessoa solitária. Dos seus amigos, quantos realmente a conheciam? Entendiam seus gestos ou procuravam saber seu passado? Quase nenhum deles sabia os poucos que sabiam eram pessoas que ela jamais retornaria a ver, pois à distância, o tempo e o amadurecimento pessoal de cada um fez com que tomassem rumos diferentes.
Conhecia muitas pessoas é verdade, mas na verdade ultimamente andava enjoada delas. Sabia que muitos mantinham apenas aparência e para não se sentirem totalmente sós em seu mundo de fantasia fingiam gostar uma das outras. Logo que Violet começou a conhecer as pessoas que freqüentavam a noite em Osasco, achou uma maravilha. Tantos estilos diferentes, punks, góticos, grunges, roqueiros, metaleiros. Mas todos pareciam ser unidos por irem ao mesmo lugar para passar a noite juntos trocando informações, havia até uma comunidade no Orkut dizendo ser o único lugar onde podiam encontrar todos os estilos e um respeitar aos outros. Aos poucos foi vendo que não era bem assim, que no fundo uns se achavam melhores que os outros, falavam mal de amigos pelas costas. E essa hipocrisia foi a cansando tanto ao ponto de não saber em quem confiar em quem eram as pessoas que realmente gostavam dela do jeito que era. Foi se afastando das pessoas até sobrarem poucas que realmente se importavam e procuraram saber o motivo do afastamento dela.
Depois de um tempo começou a andar sozinha pelas ruas de Osasco, procurava lugar onde teria apenas rostos desconhecidos para observar, assim como essa noite. Às vezes sentia-se triste, mas não importava. Era bem melhor assim do que viver e um mundo de ilusão para o resto de sua vida.
Um garçom aproximou-se para encher novamente sua taça, mas ela não queria mais vinho:
- Me traga um saquê com Kiwi, por favor!
- Como quiser senhorita!
O garçom afastou-se da mesa. Estava curioso em saber o que uma menina fazia sozinha em um lugar como aquele. Observou-a entrar e se encantou com o seu estilo, uma boina preta, que escondia um pouco de seus cabelos negros e cacheados que caiam cobrindo um rosto branco sem marcas. Olhos tão profundos na maneira de olhar, que pareciam se expressar sozinhos sem ajuda das palavras, quando queriam. Uma calça Jeans preta colada ao corpo que delineavam suas belas curvas, um corpete preto com um decote que deixava quem visse com vontade de descobrir um pouco mais. Um longo sobretudo preto, e botas de couro de finíssimo salto completavam o vestuário da garota parecendo ser uma dessas meninas francesas do século 19. Mas não podia se dar ao luxo de ficar admirando os clientes daquele local, tinha que continuar o seu trabalho. Poucos minutos depois levou à bebida a mesa dela e se afastou, mesmo com uma imensa vontade de ficar ali e conversar um pouco.

******

Dentre a porta de entrada acabava de passar um homem, que muitas das mulheres ali presentes olharam, algumas discretamente outras sem ao menos se preocupar em disfarçar. Ele tinha quase 1,80, cabelos compridos e encaracolados, a pele morena, olhos de um castanho tão claro que pareciam transparentes e reluzentes. Escolheu uma das mesas do fundo do bar, perto de onde se encontrava Violet, que também ficou espantada com a beleza do homem a sua frente e com a elegância em que se vestia calça e camisa sociais pretas, e um, sobretudo de complemento. Violet sempre gostou de pessoas que sabiam se vestir. Observou o homem por um tempo, depois se distraiu novamente com o resto da movimentação do bar. A banda havia parado de tocar e no playback rolava algumas músicas dançantes dos anos 80, e muitos dançavam animadamente. A maioria dos freqüentadores daquele bar tinha por volta de 35 á 50 anos. Eram poucos os adolescentes que se aventuravam, a não serem aqueles que julgavam terem nascido na época errada como Violet.
- Aceita dançar comigo?
A voz a tirou do transe de observar as pessoas, nem acreditou que a pessoa que a convidava para dançar era o bonitão que entrara a pouco no bar. Sorriu a ele:
- Obrigada, mas prefiro ficar aqui e observar.
- Então você é uma observadora do comportamento humano?
- Digamos que não... Apenas gosto de olhar as pessoas, seus gestos, como agem, o que vestem. Às vezes essas coisas dizem muito sobre a personalidade delas.
- Interessante essa sua tese, então me diga: Pela primeira aparência, como acha que sou?
- Ah, assim é difícil dizer...
- Vamos lá tente.
- Não sei...
- Vamos fazer assim? Vou me sentar aqui, pediremos uma bebida. Você me fala um pouco de mim e eu digo um pouco de você certo?
- Certo! Mas antes qual o seu nome?
- Caio e o seu?
- Violet
- Nome curioso.
Caio chamou o garçom que veio os atender, ele ao ver sua pequena deusa acompanhada agora, sentiu um pouco de raiva confessava. Mas não podia fazer nada.
- Em que posso ajudá-los?
- Traga-nos vodka, pode ser Violet?
- Claro, pode sim!
Logo as bebidas estavam na mesa e enquanto os dois bebiam Violet começou sua análise:
- Bom Caio, você me parece ser uma pessoa sutil, que gosta de envolver as pessoas e com isso usa um pouco de seu mistério, alguém culto que gosta de ler, de boas músicas, de ambientes agradáveis que te façam se sentir livre. Romântico, engraçado, espontâneo e que como eu aprecia a verdadeira solidão.
- Nossa! Você faz psicologia?
- Não, ainda não. Mas pretendo fazer!
- Realmente deve, você tem talento nessa área.
- Agora sua vez...
- Certo Violet... Me parece uma garota inteligente,observadora, com uma saciedade sem fim por conhecimento, que sabe conviver sozinha.
- Coisas muito fáceis de saber, para qualquer um que observe um pouco.
Ele sorriu. Violet estremeceu ao vê-lo sorrir, não falou tudo que achava dele. Observou mais coisas como, por exemplo, a autoconfiança que ele possuía por ser belo e com isso ter todas as mulheres que queria aos seus pés. Mas existiam coisas mais importantes que isso, e um dia ele teria que aprender a lição. Quanto maior a altura, maior a queda. Cansou de conversar com aquele belo estranho e, sobretudo dos olhares de inveja das outras mulheres ali.
A banda voltará a tocar e começara com uma música lenta Me e My Woman do André Cristovam. Caio mais uma vez convidou Violet para dançar e ela mais uma vez recusou:
- Uma pena eu não poder ter a companhia da dama mais bela dessa noite em uma dança.
- Obrigada pelo elogio cheio de exageros! Mas não caio fácil em cantadas.
- Vou dar uma volta pelo bar, espero podermos conversar ainda essa noite.
Violet apenas o olhou, sem responder. Sorriu. Sabia muito bem o que ele quis dizer com conversa, mas francamente tudo que queria era continuar a curtir sua noite. Voar livre entre as pessoas, sentir a solidão pulsar e mesmo assim poder saber que de fato não era de toda infeliz. Viu algumas pessoas dançando, e mesmo antes sem vontade, via que seu corpo lentamente se movia no ritmo da música. Deixou fluir seu desejo de dançar, levantou-se da cadeira, tirando seu sobretudo e o pondo na cadeira em que estava. Dirigiu-se até o local onde as pessoas dançavam. Fechou os olhos só assim podia sentir melhor a música e fazer movimentos harmoniosos com as notas. Nessa altura, já era outra música do Aerosmith. Lentamente dançou, esquecendo-se das pessoas que estava por perto. Nesses momentos era como se existisse apenas ela e a música. Algumas pessoas pararam para vê-la dançar, tamanha leveza. Caio um pouco afastado, encostado na mesa do bar a observava. Sabia que era uma mulher diferente das outras, que acima de qualquer coisa tinha um espírito livre, e nos tempos de hoje era raro encontrar alguém que realmente desfrutasse da verdadeira liberdade. Caio viu também estampado nos olhos do garçom uma profunda tristeza e sabia o por que.
- Por que não para um instante para vê-la dançar?
- O que?
- Sei que é isso o que deseja!
- Olha aqui, como você pode saber o que desejo?
- Só acho que você deveria aproveitar um pouco mais para fazer aquilo que quer. Às vezes damos pouca importância para nossos sentimentos e somos engolidos pela escravidão dos sentimentos.
- Olha aqui, se eu parar para olhar ela ou quem quer que seja dançar, serei demitido por não cumprir meu papel.
- Qual o seu papel?
- Aqui de garçom, tenho que trabalhar.
- Esse seu trabalho vale a pena para que não se liberte?
- O que isso tem haver?
- Quer saber, deixe para lá.
Caio pediu a ele duas garrafas de smnorff, e se afastou do garçom, sabia que existiam pessoas que nunca deixariam se libertar delas mesmas por antigos dogmas e regras, e ainda o famoso e irreal certo e errado, bem e mal. Foi até onde as pessoas dançavam e abraçou Violet, oferecendo uma das garrafas. Na hora ela se assustou, mas ao vê-lo ficou um pouco mais calma. Sorriu agradecendo a bebida. Continuaram ali por mais uns dez minutos dançando e voltaram a sentar-se à mesa.
-Sabe Violet, o que mais admirei em você?
- Não, o que seria?
- Seu jeito espontâneo, sua liberdade que tenho certeza que ninguém tira.
-Realmente aprendi o real significado se ser livre... e como diria Crowey: faça o que tu queres pois é tudo da lei.
- Pena que pouquíssimas pessoas pensam assim.
- Às vezes gostaria de realizar o desejo dessas pessoas e mostrar que a única coisa que as impedem de realizar um sonho é medo da mudança, de saber que mudarão algo na vida.
- Olha de todas eu não sei, mas você pode começar hoje mudando o de uma pessoa.
- Quem?
- Está vendo aquele garçom?
- Sim?! Mas no que eu contribuiria para o sonho dele?
- Vamos dizer que ele está apaixonado por você, mas tem medo de vir aqui dizer e perder o emprego caso você se irrite com ele e acabe se queixando para alguém, ou tem medo de se aproximar e deixar o que é obrigado ao trabalho dele fazer.
- Eu não entendo... E o que eu posso fazer para mudar?
- Vá até ele e o beije, claro se for se sentir bem fazendo isso.
- Mas ele pode perder o emprego .
- Mas pense ele não trabalha com o que gosta, além do mais está deixando de fazer coisas que gostaria preso a algo que não serve a ele. Violet a única coisa que você faria seria deixá-lo feliz e ajudar a colocá-lo de volta na sua verdadeira trilha.
Violet não respondeu Caio. Levantou mais uma vez da mesa e foi até o garçom que nesse momento servia uma mesa. Ele a viu se aproximar:
- Deseja algo senhorita?
- Sim, mas antes me diga uma coisa: qual o seu nome?
- Ianadori.
- Que nome interessante.
- Então o que você quer?
Violet se aproximou dele e o beijou. Ianadori se assustou com o inesperado beijo, mas correspondeu. Os lábios dela eram de uma maciez que deixava o beijo muito melhor do que já podia estar. Ele acabou derrubando a bandeja que segurava, sem já se importar com o que aconteceria assim que aquele momento mágico acabasse. Mas nem gostava do emprego mesmo, o que perderia? Nada, pelo contrário, tinha ganhado um beijo que ficaria para sempre gravado na sua lembrança. Um beijo doce, perfumado, que o tinha libertado. Ao fim do beijo, o gerente do bar já estava ao lado deles o olhando.
-Ianadori venha comigo agora!
Ele se foi, mas foi sorrindo. Violet pagou sua conta e saiu do Fênix, logo atrás vinha Caio que a olhou e sorriu:
- Você realmente é um anjo!
- Sou? Não estou vendo asinhas aqui...
Os dois riram e seguiram pelas ruas, sentindo a brisa da madrugada. Caio sabia que havia chego a hora:
- Vamos para minha casa!
- E por que eu iria?
- Você sabe tanto quanto eu.
Sim, ela sabia.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vampire Secrets - por Adriano Siqueira




Quer mesmo sentir meu abraço
com o vento frio desta noite?
Quer mesmo sentir meus beijos
com o sabor do meu sangue?

Então segure a minha mão e olhe para os meus olhos.
Verá um mundo a ser descoberto,
Um homem a ser desvendado.
um ritual a ser seguido.
um amor revelado.

Liberte o seu sangue coagulado, amordaçado, acorrentado,
que está gritando dentro de você e implorando para sair.

Escreva sem sentido
deixe seu coração te guiar,
deixe o desejo fluir em sua mente.

Deixe seu corpo escrever em forma de dança
os seus mais audaciosos e secretos desejos.

E no seu desespero em contar,
deixe-me então, guiá-la, e assim escreveremos juntos,
nossos tormentos, paixões e desejos
em milhares de toques, desfoques sem retoques.

Mostre-me a verdadeira vontade que está
sufocada e esquecida dentro você.

Mostre-me a sua alma, sua essência!
Dispa-se completamente e deixe-me ler
através dos meus olhos penetrantes,
através das minhas mãos e da minha boca...

Que pede sempre mais
do seu sangue,
do seu corpo
e da sua alma.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Eclipse - por Adriano Siqueira


"Escuridão mortal que domina a noite.
Domina-me.
Possua-me.

É incrível o que pode se ver
quando fechamos os olhos.

Verdadeira face da vida
escondida, perdida,
viagem só de ida.

Quem dera fosse dia.
Onde as sombras nascem.

Quem dera fosse noite.
Onde as sombras sabem.

Eclipse
Mistura abençoada ou
equilíbrio do caos.

Que seja um."

O CARDÁPIO DO VAMPIRO - Por Adriano Siqueira




Você deve achar que os vampiros ficam tranqüilos em casa,
esperando o alimento chegar.
Quem sabe alguém bate na porta pedindo informações,
ou até mesmo eles liguem para um delivery e o
azarado entregador acaba sendo o petisco da semana?
Podem até existir vampiros assim,
mas estão em profundo torpor.
O melhor mesmo é a procura, a caça,
a atitude de sair e aventurar-se aos olhos da lua.

Quanto mais difícil a caça,
maior é o prazer de saciá-la.

Bon apetit!

Autor: Adriano Siqueira

Vampiros nas Baladas - por Adriano Siqueira




A música estava alta
Subo no palco e levando os braços
O sangue desce,
Logo, meu corpo fica vermelho.
As luzes ajudam.


Vem vampiro!

Vem Nosferatu!

Muitos vem ao meu encontro.
Ficam sem a parte de cima da roupa.
A festa começa no palco...
e termina com um banho sangrento.

Trocamos mordidas e beijos.
Em troca...


Recebemos VIP´s na próxima balada.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Raça Humana - Por Denny Guinevere


Gritem meu nome Crianças Malditas!
Faces enrubescidas me cortejam ao longo da noite ferida.
Almejam o que lhes posso dar, agraciados á me contemplar.
A raça humana que não sacia minha fome distinta, maldita
Raça medíocre que difama a beleza que emano ao passar
Oh meninos que não sabem brindar
A verdade que um vos irei contar...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pacto de Sangue - Por Denny Guinevere







__ Venha Samantha. Sente-se conosco.
__ Como negar a tal pedido caloroso e de tão boa companhia? – retruquei com uma luminosidade diferente no olhar.
__ Quero apresentar-te Marine. – Curvei-me levemente sobre as pernas fazendo uma reverencia elegante. Sabia qual seria a intenção de meu amigo ao apresentar à jovem. Lord Mario era um veterano, um experiente no assunto e conhecia bem meus gostos.
Sorri examinando a bela moça de cabelos negros que enrubescia diante nós, por alguma razão no seu intimo Marine tinha consciência do perigo que corria. Sabia que seria arriscado ficar entre vampiros, mesmo assim permanecia gélida e tranqüila.
__ O prazer é meu my Lady. – disse tentando acalmar os sentimentos vorazes que transpareciam naqueles olhos azuis como o oceano.
__ Vocês são vampiros? – perguntou a jovenzinha inocente.
Lord Mario como eu, ignorou tal pergunta. Havia rumores sobre nossos nomes e criar raízes no bairro fora um erro irremediável do qual nos deliciávamos. Éramos temidos, e únicos naquela vila de origem classe media. Eu e Mario mantínhamos limites, não afrontávamos os humanos nem nos alimentávamos deles. A não ser que... Pedissem.
__ Lord Mario. Peço licença para ausentar-me por alguns instantes, tem algo que preciso fazer. Leve Marine á um lugar mais reservado – e piscando para ela continuei – claro, somente se ela desejar.
__ Eu quero. – falou Marine levantando-se da cadeira imediatamente.
Acompanhei os passos de meu mestre que levava consigo a jovem mais linda que já vira. Paguei a conta e minutos depois estava circulando entre os prédios do centro de São Paulo.
Marine! Que cheiro delicioso. O sangue rubro deveria ser uma tentação única. Um desejo contido em qualquer vampiro. “Apesar de ousada, é uma peça rara” – pensei.
Vinte minutos passados cruzei a porta do motel em que Lord Mario se encontrava com a jovem Marine.
__ Espero não ter demorado.
__ Fique a vontade – disse Lord Mario levantando em suas mãos uma taça com vinho em minha direção. Ele sentou na cadeira posta um metro longe da cama observando.
__ Quer mesmo estar aqui? – perguntei a ela com certa malicia.
__ Sei o que são. E não há lugar melhor no mundo onde queria estar neste momento se não fosse com vocês.
__ Uma dama corajosa.
Marina sentou na cama com as mãos entre as pernas fazendo uma cruz, ela abaixou o olhar e respirou fundo.
__ Não precisa ter medo.
__ Não tenho.
Lord Mario sorria se deliciando com o medo da jovem e com a ansiedade em aparentar-se corajosa á nossos olhos. Sorri mais uma vez.
Aproximei-me do rosto de Marine, ela sustentou meu olhar. A boca da jovem se abriu e soltou leve suspiro. Beijei-lhe a boca macia, os lábios carnudos de Marine fascinaria qualquer um.
Deitei-a na cama e contemplei seu corpo magro, suas curvas pequenas, seu corpo frágil. Tirei lentamente a blusa dela, a respiração ofegou-se. As pernas se contraíram entre as minhas, fazendo-me enlouquecer com a quentura de seu corpo. Beijei a barriga de Marine contornando cada parte de seu corpo com minha língua. Ela se contorcia ao me abraçar entregando-se aos meus caprichos.
__ Você esta quente. Não era para ser fria? – disse ela um pouco desanimada.
__ Acabei de me alimentar, o sangue percorre as veias mortas. Por isso neste momento sou quente.
Despi Marine rapidamente. A fúria carnal e os vestígios humanos se manifestavam em meu ser.
__ Queremos você Marine.
Ela abriu gentilmente as pernas nuas revelando seu corpo na forma natural. Deliciei-me com aquele corpo pequenino usufruindo de cada parte dela. Beijava ferozmente cada lugar por qual passava, não me passando despercebido o medo de uma mordida mortal.
__ Samantha? Posso pedir um favor?
__ Claro.
__ Desejo que me morda. Quero satisfazê-la por completo.
__ Eu não poderia fazer isto, poderá morrer.
__ Eu quero.
Olhei para Lord Mario que se aproximava da gente, passando as mãos no corpo dela se deliciando também. Marine além de corajosa demonstrava-se madura ao se envolver tanto naquilo.
Mario deitou-se na cama por cima de Marine. Vi os dois fazerem amor, enquanto ele me olhava tentando imaginar o que eu iria decidir.
__ Venha! – disse ele.
Fizemos amor. Marine era esplendida. Uma mulher e tanto.
Mario mordeu meu pescoço e o sangue rubro desceu pelo meu corpo. Marine soltou um suspiro de desespero ao ver os dentes alongados de Mario. E a maneira como ele se alimentava de mim assustou um pouco.
__ Quer mesmo isso? – disse Mario que ate então permanecia neutro.
__ Quero.
Beijei o pescoço dela enquanto Mario a penetrava intensamente. Olhei para ele com certa duvida. Meus dentes se alongaram. Finquei os dentes no pescoço dela e absorvi o liquido rubro mais delicioso do mundo. Marine estremeceu.
Mario a penetrava velozmente. Marine cedia. E eu bebia do sangue dela.
Quando a soltei na cama, a vida dela estava por um fio.
__ Quer uma companheira Samantha? – disse Mario sorrindo.
Não respondi. Mario a fez beber de seu sangue.
__ Em algumas horas ela será tua.
__ Mario. Não a queria como companheira. Eu a desejava como humana.
__ Agora seremos nós três. Porque vejo amargura em teus olhos? Ela já havia me pedido isto. Queria viver com você. Será nosso pacto de sangue.
Levantei da cama vestindo minhas roupas. Precisava ficar só.
__ Em duas horas voltarei. – disse batendo a porta atrás de mim.



*Em homenagem ao inspirador de meus sonhos mais obscuros e vampirescos. Amo-te!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Corpos Mortos - Por Denny Guinevere Du Coudray.




Magno encarava-me.
Seu semblante frio á me congelar.
Estavamos num Hotel luxuoso na grande São Paulo.
__ Depois de tanto tempo, finalmente! - murmurou Magno.
__ Um vampiro com sentimentos? - debochei de sua fraquesa. - Ainda resta vestigios humanos, meu caro?
"Não" - eu sabia que nao existia. Sabia que nosso sentimento era de poder. Dois vampiros poderosos disputando a sedução da carne morta que vestiamos como roupas sujas.
Magno beijou minha boca e num empulso violento jogou-me na cama que fez um barulho estridente. Mordi o pescoço dele absorvendo o sangue que vertia obrigatoriamente devido ao corte. Ele gemeu de dor.
Esbofeteou minha face o que causou motivos de risos, adorava vê-lo descontrolado.
__ És minha maldita!
Magno arrancou minhas vestes revelando meu corpo nu. As curvas bem torneadas e minha cara de menina malvada cativaram-no.
__ Tu és perfeita.
Sorri.
__ Não sou de ninguém - disse por fim.
__ Mas está noite será minha!
Os cabelos loiros de Magno se fundiam aos meus. Violentamente ele penetrou em mim, saciando sua fome. Ele usava a violencia e eu me divertia. Mordia os lábios, as costas, enquanto ele me batia.
__ Eu a quero do meu jeito!
Magno estava transformado, me possuia de maneira que nenhum mortal um dia conseguiria fazer.
Eramos dois vampiros amando-se como feras selvagens, um saciando o ego do outro, dois serem solitários que compartilhavam a solidão de seus corações mortos.
Uma, duas, três horas... Sabiamos que poderíamos ficar a eternidade inteira. Não concluiriamos o ato, não por sermos vampiros, mas por não sermos vivos.
__ Vamos embora. - disse ele com aquele tom que somente amantes possuem.
__ Claro. - confirmei eu, ao levantar-me da cama vestindo minhas roupas.
Magno olhava-me.
Sua beleza encantava-me, "Ser perigoso" - conclui em pensamentos .