terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Lâmina de Malani - Por Adriano Siqueira


Está história se passa 300 anos antes das atuais histórias do Lord Dri


Os guerreiros se divertiam com as mulheres na taberna. Alguns contavam piadas sobre a chacina que fizeram na aldeia vizinha. Muitas familias foram mortas por estes selvagens apenas para robarem as moedas dos impostos do povoado.

O dono da taberna tentava evitar que aqueles homens maltratassem as mulheres que trabalhavam ali. Porém eles eram brutos e selvagens. Alguns usavam as suas facas para passar nos rostos das mulheres.

Um dos guerreiros que estava sentado, escuta um barulho no teto e quando olha para cima abre a boca para avisar seus amigos, uma flecha entra em sua boca atravessando o seu corpo e a lâmina atravessa a cadeira.

Os outros se armam mas Malani era rápida. Toma a faca de um dos guerreiros e enfia na barriga de outro. Salta e chuta outros dois que atravessam o balcão quebrando várias garrafas. As mulheres fogem desesperadas.

Malani coloca um punhal na sua boca enquanto usa as suas mãos para lutar com os guerreiros.

Era muito rápida Ninguem conseguia acertar nenhum soco. Sua forçã era bem maior do que imaginavam. Ela levantava com facilidade qualquer um daqueles guerreiros e os jogava como se fossem sacos de areia.

Quando a luta acabou o dono da taberna foi agradecer aquela mulher mas quando ela olha para ela vê que ela estava com o rosto cheio de sangue. Sugando o sangue de um dos guerreiros. Ele se assuta e corre para se esconder.

Malani satisfaz a sua fome e caminha até a porta... Ela se depara com um homem de cabelos longos e loiros e de olhos verdes. Vestia uma capa bem escura. Ele olha irritado para os olhos de Malani e pergunta:


- Quem é você vampira? Como se atreve a invadir os meus domínios?

- Eu não devo satisfação para ninguém, muito menos você Lord Dri. Você não fez nada por aquele povoado. Deixou crianças e mulheres morrerem em vão. Sem vingança sem raiva. Você se diz ser um lord mas, nunca fez nada para merecer este título.

- Não devemos interferir com os humanos. Eles podem achar que somos monstros e a Era da Escuridão pode voltar. Você é nova por aqui existe muito o que aprender. Venha comigo. Você precisa descançar. Qual o seu nome?

- Malani... Vim do sul das montanhas e estou aqui para adquirir conhecimento com um nobre vampiro mas parece que me enganei.

- Não se enganou. Apenas não deixe que seu espírito de vingança assuma o comando quando precisar resolver algo. Por vezes nos arrependemos de nossa íra. Nos faz sentir cada vez mais frio. Mais insensível.

- Eles mereciam morrer e eu estava com fome.

- Vampiros não pedem perdão. Somos eternos. A nossa culpa nos acompanhará pela eternidade.

- Eu não me sinto culpada. Me sinto muito bem pelo que fiz. Você é que deve ser um vampiro cheio de culpa por manter está pose de Rei enquanto tudo está destruido a sua volta.

- Eu não intefiro. Moro perto e eles me caçariam e queimariam o meu castelo. São muitos que odeiam os vampiros. Agora venha para meu castelo. Logo os guardas estarão aqui e eles verão está chacina.


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No castelo de Lord Dri, Malani toma um vinho sentado no sofa da sala enquanto comenta.

- Por quê você se transformou em um vampiro covarde?

- Não sou um covarde! Sou um vampiro guerreiro. Sou vingativo e posso destruir tudo que eu achar que me atrapalha. Porém não é o momento para fazer isso.

- E quando vai reagir? quando não existir mais humanos?

Lord Dri vai até o seu armãrio e pega um livro. abre algumas páginas e fala em voz alta:


"Os vampiros devem encontrar seus irmãos protegê-los dos humanos e acima de tudo dar-lhes conforto e dividir os seus conhecimentos."


Malani se aproxima do lord, passa as suas mãos no seu peito e questiona:

- Que tipo de segredos você gostaria de compartilhar comigo?

- Segredos... Vamos deixar isso para depois...

Eles jogam a taça de vinho na lareira, Lord Dri, pega a Malani no colo e sobe pelas escadas até o seu quarto.



continua...





Um comentário:

Eflúvios Sepulcrais disse...

lol É uma honra poder continuar essa história, Adriano.
Obrigada pela oportunidade...rs
Esse foi um belíssimo início, vamos ver aonde dá...rs