Meus olhos te viram tristes
Olhando para o infinito
seus olhos tão aflitos
Soluços prontos para virar um grito
Nessa hora minha alma
Com dor foi perfurada
talvez sua tristeza de não sentir-se amada
faça com que esses olhos demonstrem ser maltratada
sentada sozinha naquela sepultura
Lágrimas que teimam em escorrer
Mil dúvidas surgem no vazio da sua mente
Mas você não acha a resposta e nem o porque
Com seu copo de vinho brinda a morte
E tudo que ela tem a lhe oferecer
Já esquece de ser forte
tudo que deseja é parar de sofrer
Eu em minha angústia tento te socorrer
Mas você já não me ouve
Já não consegue entender
Quer apenas a solidão inerte na sua própria escuridão
seu caminho está em trevas
Sem nenhuma luz a brilhar
Sua dor...seu pecado
Talvez foi querer me amar
Em meio ao soluço e desespero peço para me perdoar
Mas você continua distante
Apenas com o desejo de se matar
Então no mesmo instante
Vejo um punhal te acertar
O sangue no chão começa a espalhar
Com um último suspiro
Você me lança um olhar
Diz em um sussurro
Que foi a doce maneira que encontrou para de mim se vingar
Com seu corpo morto...em meu braços
Sei que tudo está perdido
me perdoe por um dia
Em sua vida ter existido
Um comentário:
Nossa! Lágrimas aos meus olhos brotaram ao ler este poema. Senti em mim algo do qual pensei ter fugido, mas continua aqui, esperando.
Parabens Mila, Nunca duvidei de seu talento...
Beijos querida!
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