sábado, 5 de agosto de 2017

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nefasto... Por Denny Guinevere


Um ser nefasto encarava-me enquanto de sua boca ensangüentada um zumbido enchia a sala de estar. O homem que cabelos loiros, compridos e de olhos azuis poderia ser até um belo homem não fosse por sua boca sanguinolenta denunciando suas presas afiadas. O ronronar escapava do peito que se movimentava letargicamente, enquanto seu olhar se mantinha acorrentado em minha face.
O ser fúnebre de sobretudo negro, andava em minha direção. Um filete de sangue escorria de sua boca entreaberta manchando meu carpete novo, um ser mágico se não fosse a maldade mundana que lhe desse forças.
-- O que desejas maldito ser? – ele vociferava. Meu Lúcifer, meu amante. Ele estaria preso ao meu comando, toda vez que eu lhe chamasse teria que ser atendida, era este o trato. Minha alma por doze meses de servidão aos meus caprichos. O próprio Lúcifer, o anjo mais belo expulso do paraíso, o ser hediondo do universo feito cachorrinho em minhas mãos.
-- Que sejas meu...
-- Novamente? Será minha serva quando de sua alma eu apossar. Pagarás por me obrigar a me deitar feito humano saciando seu desejo carnal. A maior armadinha da raça humana. Vocês meros fantoches são escravos do sexo, do prazer que ele lhe proporciona.
-- E o senhor não se sente estupidamente satisfeito? Este corpo que o senhor apoderou tem grande desenvoltura – e apontei para baixo – Se por ventura está preso a um humano por que razão não me satisfazer? Nossa última noite...
Lúcifer vociferou. Para ele era uma faca de dois gume. Desde que lhe vendi a alma e o fiz meu servo o obrigava a se deitar ao meu lado quando ele acabava por comer a carne pútrida de algum viciado beirando a morte. Meu amante.
Ele veio em minha direção sustentando o andar firme e assustador. Segurou meus cabelos enquanto me arrastava para o quarto no cômodo ao lado. Cada vez que ele me tocava parte de minha carne era arrancada por seus dentes, ele se alimentava de meu corpo enquanto eu me alimentava de seu sexo.
Suas mãos percorreram meu corpo, mais uma vez o órgão genital do corpo que Lúcifer tomara para si estava enrijecido, eu sabia que ele estava se habituando aos meus costumes, ao prazer extremo.
Ele me mordia vendo meu sangue verter dos cortes profundos, ele lambia o sangue enquanto entrava em meu corpo suando feito humano. Saciando... Um ato insano...
-- Mais um pouco – murmurei. O orgasmo vindo à tona, feito explosão. Um grito. Um desejo. Um amor louco.
-- És minha... – ele gritou antes de girar minha cabeça a trezentos e sessenta graus.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tempo - Por Denny Guinevere

Por um tempo me escondi, por tempos me ocultei.
Perdida em laços eternos me aprofundei.
E das cinzas eu surgi, nas lágrimas eu amei.
Se por um tempo me perdi, agora me encontrei.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Espantomania fecha o ano com muito terror!




ESPANTOMANIA:
2 dias de arrepiar! Dia 11 e 12 de Dezembro em São Paulo - Zona Sul
Confira no link abaixo a programação!


http://espantomania.webnode.com.br/programa%C3%A7%C3%A3o/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Indicação - Livro Kôra: O Pressentimento do Dragão - Ana Flávia Abreu



Kôra: O Pressentimento do Dragão - Ana Flávia Abreu


NÃO É O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO!

Burton, pacata cidade nos Estados Unidos, jamais poderia imaginar que seria invadida por
seres que poucos acreditariam que existissem.

Tentando vencer o trauma de ter sido atacada por seu ex-namorado, Kôra volta à vida normal
com seus amigos no último ano do colégio.

Após um mal entendido, Kôra não consegue ficar perto de Herodes, um jovem que chega a
cidade e encanta todas as garotas. Mas a atração que ele exerce sobre ela é maior do que a
repulsa que ela sente.

Barulhos na floresta, luzes estranhas e personagens saídos de um sonho começam a assustar
a pequena cidade. Ninguém sabe da existência dessas criaturas, pois ninguém sobreviveu para
contar a história. A população acredita ser um serial killer.

Kôra descobre um mundo totalmente diferente do que vive, onde coisas inimagináveis e
impossíveis acontecem. Um mundo onde escolhas difíceis terão que ser tomadas antes que
seja tarde demais.

Uma batalha entre o bem e o mal está prestes a acontecer. Ninguém sabe ao certo o que cada
um esconde e em quem podem confiar. E em meio ao caos, traições e poderes sobrenaturais,
um segredo do passado volta para atormentar a vida dos que julgavam que estava tudo
enterrado.

VOCÊ NUNCA VIU NADA IGUAL!
site: www.mundokora.com.br

terça-feira, 5 de outubro de 2010

BANDA SEMBLANT

SEMBLANT

SEMBLANT



www.semblant.com.br (ainda em processo de construção, com prévia online)
http://www.youtube.com/watch?v=s4tevCYUA5I (entrevista para a rede Globo paranaense sobre vampiros na música, comigo e com a formação antiga da banda)
http://kingdragon.com.br/lojaonline/product_info.php?products_id=1150 (link direto para a compra do cd "Last Night of Mortality" online)
http://www.bunalti.com/?p=142059 (link em um blog russo para download de nosso cd, visto que temos sido muito ouvidos na antiga Europa e suas divisas)


RESENHA WHIPLASH Last Night

SEMBLANT – RESENHA WHIPLASH

Por Ben Ami Scopinho | Em 28/06/10

Desde que liberou a demo "Behold The Real Semblant" (08), várias
foram as portas que se abriram para o Semblant. Natural de Curitiba
(PR) e capitaneado pelos vocalistas Katia Shakath e Sergio Mazul
(Maelström), o grupo vem trilhando desde 2005 o já tão pisoteado
caminho do Gothic, Doom e Dark Metal, e com tanto afinco que o
pessoal era mais do que merecedor de um álbum de estréia, que agora
se concretiza com “Last Night Of Mortality”.

E os caras são bons? Bem, sim... E muito! Desde as ambientações e

orquestrações apocalípticas de Augusto, passando pela distorção das
guitarras de Roberto Hendrigo, aliadas às vocalizações de Mazul – um dos
mais eficazes e flexíveis do estilo em nosso underground – se contrapondo
à bonita voz de colibri de Katia, o Semblant certamente soube como digerir
e trabalhar seus arranjos, mantendo-se afastado de poder ser descrito como
uma mera cópia de suas influências.

Emocional, melódico e não abrindo mão de uma digníssima ferocidade,
o repertório se desenvolve repleto de contrastes, elegante e sempre
obscuro. Contando como convidados ninguém menos do que o potente
vocalista sueco Charles Rytkonen (Morgana LeFay, Inmoria) e o tecladista
Danne Eriksson (Tad Morose, Inmoria) em “Last Night Of Mortality”,
que é o prólogo de uma bela sequencia de composições matadoras
como "Nightmare World", “Sleepless” e a poderosa "Deep In Dark
Waters", além das três já conhecidas faixas da mencionada demo de 2008.

Assim como a vampiresca ilustração de sua capa, todo o projeto visual do
Semblant foi moldado por Gustavo Sazes (Arch Enemy, Andralls, God
Forbid), velho parceiro dos curitibanos. Além do lançamento nacional via
Free Mind Records, “Last Night Of Mortality” também está aportando
na Europa, México e Estados Unidos, se revelando um item bastante
convidativo àqueles que apreciam os primórdios do Tristania, Trail Of
Tears, Moonspell e afins.

Contato: www.myspace.com/semblant

Formação:
Katia Shakath - voz
Sergio Mazul - voz
Roberto Hendrigo - guitarra
Augusto - teclado
Leonardo Rivabem - baixo
Candido Oliveira - bateria

Last Night Of Mortality
(2010 / Free Mind Records – nacional)

01. Last Night Of Mortality
02. Nightmare World
03. Black Babylon
04. Evilbringer
05. Forever Failure
06. Sleepless
07. Legacy Of Blood
08. The Neptune Effect
09. Deep In Dark Waters

10. End Of Dusk


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Noite Soturna... (Por Poliana)


"Esforço-me para tragar, 
Pequenas partículas do úmido ar,
Que em minha fria pele,
Confia seu gélido ósculo.

Sim, sou um cadáver!
Que perambulo entre as árvores,
E flores noturnas,
Escondendo-me da luz da lua.

Sons lançados de meus ouvidos,
Funesta melodia soprada aos ventos da angústia.
Dos meus ásperos olhos escorrem sonhos tumulares,
Erguidos do pó dos silêncios.

Caminho á atormentar,
Meus irmãos já mortos que também vagam.
Como almejo respirar,
Sorver do cálice amargo,
Os desprazeres dessa aurora."

Poliana P.B.